segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ISSO



VOU ME ENTREGANDO, VOU DESABAFANDO, FICO SEM VOZ, SEM CORAÇÃO, SEM SENTIDO PARA FORTALECER, A MESMICE DO SER REVELADA E DESMEMBRADA PELA IMPERFEIÇÃO DOS RODEIOS E DEVANEIOS DESSA VIDA MALDITA, SEM QUERER, SEM PODER, SEM TER, NEM ENTENDER, SIMPLESMENTE ESPERAR O AMANHECER!

AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A CADEIA

 SOU QUEM SOU
FINJO QUE ESTOU
CRIANÇA FELIZ
EMPRESTA PRA MIM
A FELICIDADE EM TI
BRINCO DE ADULTO
CAMINHOS IMPUROS
DORES DE CULPA 
CONSEQUÊNCIAS DO EXISTIR  



AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES
                           

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PARTIDAS

E POUCO A POUCO, VOU SAINDO, ENTRE OS DIAS SEM EXPRESSÃO, PERCORRO O CAMINHO DE VOLTA, SEM SABER, SEM PERCEBER, SEM CRER, ENFIM, SEM A FULGA, O QUE SERIA DA TRISTEZA E DA SOLIDÃO! SEM O BRILHO DA DÚVIDA,O QUE SERIA DA VERDADE...

AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

domingo, 12 de setembro de 2010

ILUSÃO

AMOR, QUE AS VEZES SE MISTURA COM DOR, QUE AS VEZES REFLETE UM DISSABOR, QUE AS VEZES MALTRATA O CORAÇÃO NUMA COR SEM COR. AMOR, SEVERA É A SUA DICOTOMIA, QUE AS VEZES INTRIGA E ARREPIA, QUE MEXE COM A ALMA, COM O CORAÇÃO E A ALEGRIA, QUE FLUI ENTRE DOIS RIOS NAS MAIS BELAS E IRRADIANTES MELODIAS. AMOR, NO CONFLITO E NA ALEGRIA, NA DOR E NA EUFORIA, NA MÁGOA E NA SABEDORIA, NAS DIFICULDADES E NA REDENÇÃO, NO ÂMAGO DA ALMA E DO CORAÇÃO.

AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES.


terça-feira, 27 de julho de 2010

ETROM

O QUE FAZER AGORA
O QUE DIZER NESSA HORA
O QUE RESTA DESTA OBRA
FALAR O QUE QUANDO SUFOCA
FICAR DE PÉ NA DERROTA
FUGIR ETERNO DA VITÓRIA
SABER VIVER PRA QUEM NÃO CHORA
SUPLICAR AO MOÇO DE PRETO
VIVER SEMPRE DO MESMO JEITO
FIOS RASGADOS DO MANTO NEGRO
PERNAS SEM VIDA CABEÇA DO MEDO
ESPERAR DO MOÇO A HORA CERTA

AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES



segunda-feira, 19 de julho de 2010

CAMINHOS

O QUE DIZER DA RAZÃO
O QUE FALAR DA EMOÇÃO
O QUE CONSTRUIR NA IMENSIDÃO
O QUE DESTRUIR NO CORAÇÃO

DIZER O QUE SE PENSA DO PENSAMENTO
FALAR O QUE SE SENTE DA SOLIDÃO
ESQUECER O QUE TRANSFORMA O SENTIMENTO
SUCUMBIR AOS DEVANEIOS DA ILUSÃO

VESTÍGIOS QUE ESTREMECEM A COMPOSIÇÃO
MUROS PINTADOS, PAREDES VAZIAS
ALMAS VESTIDAS DE INDIGNAÇÃO
MUNDO ESQUECIDO RECORDAÇÕES SOMBRIAS

PENSAR NO QUE PENSAR AMANHÃ
EMOLDURAR O RETRATO DE CADA DIA
VIRAR A PÁGINA AMANHÃ DE MANHÃ
SEM FIM DA HISTÓRIA O QUE SERIA

AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

quarta-feira, 23 de junho de 2010

IMPORTANTE: TRANSTORNO BIPOLAR


















Tratamento do transtorno bipolar – Eutimia


Fábio Gomes de Matos e Souza

Professor Adjunto de Psiquiatria da Universidade Federal do Ceará.

Resumo


O transtorno bipolar é um quadro complexo caracterizado por episódios de depressão, mania ou hipomania e fases assintomáticas. O tratamento visa ao controle de episódios agudos e prevenção de novos episódios. O tratamento farmacológico iniciou-se com o lítio. Até o momento, o lítio permanece como o tratamento com mais evidências favoráveis na fase de manutenção. Outros tratamentos demonstram eficácia nessa fase, como o valproato, a carbamazepina e os antipsicóticos atípicos. Dos antipsicóticos atípicos o mais estudado nesta fase do tratamento é a olanzapina. Mais estudos prospectivos são necessários para confirmar a ação profilática de novos agentes.

Palavras-chave: Transtorno bipolar, manutenção, estabilizadores do humor.


O transtorno bipolar é um transtorno crônico e complexo caracterizado por episódios de depressão, mania ou hipomania de forma isolada ou mista com grande morbidade e mortalidade. O tratamento do paciente eutímico deve sempre considerar a possibilidade de o paciente vir a ter episódios de mania e/ou depressão. A eutimia, usualmente, é definida como a remissão dos sintomas, entretanto, idealmente, seria o período no qual o paciente não apenas estaria sem sintomas, mas (re)integrado funcionalmente em suas atividades de rotina. O objetivo do tratamento, portanto, é manter o paciente sem sintomas. Assim, a meta principal do tratamento é a remissão e não apenas a resposta clínica (redução de 50% dos sintomas observados), que é comumente usada como medida de desfecho nos ensaios clínicos.


O tratamento do transtorno bipolar é dividido em três fases: aguda, continuação e manutenção. Os objetivos do tratamento da fase aguda são: tratar mania sem causar depressão e/ou consistentemente melhorar depressão sem causar mania. A fase de continuação tem como meta: estabilizar os benefícios, reduzir os efeitos colaterais, tratar até a remissão, reduzir a possibilidade de recaída e aumentar o funcionamento global. Finalmente, os objetivos do tratamento de manutenção são: prevenir mania e/ou depressão e maximizar recuperação funcional, ou seja, que o paciente continue em remissão.


O surgimento de sintomas na fase de continuação constitui-se em uma recaída enquanto que, se acontecesse na fase de manutenção, seria uma recorrência. Embora na maior parte do tempo o tratamento clínico do transtorno bipolar ocorra durante a fase de manutenção, existem poucas evidências empíricas para orientar que drogas deveriam ser utilizadas para manter a eutimia. Quando o paciente responde ao tratamento instituído na fase aguda, as mesmas drogas usualmente continuam a ser utilizadas no tratamento profilático.


No caso do transtorno bipolar, o que acontece com os pacientes após o episódio maníaco e/ou depressivo ter sido controlado no ensaio clínico que aborda eficácia não tem recebido a atenção desejada em termos de acompanhamento sistemático na literatura.


O uso de antidepressivos e antipsicóticos na fase de manutenção do transtorno bipolar é bastante comum na prática clínica, entretanto a literatura contém poucos dados sobre a eficácia e segurança dessas drogas no tratamento de longo prazo desses pacientes.


Esta revisão basear-se-á na melhor evidência disponível, principalmente em revisões sistemáticas e ensaios clínicos controlados. Entretanto, muitas questões relativas ao tratamento da fase de manutenção ainda não foram respondidas por meio de estudos randomizados com o nível de segurança científica adequado. Portanto, quando não existirem estudos com maior poder científico, opiniões de experts e estudos abertos serão usados como referência. Os únicos ensaios clínicos controlados envolvem pacientes com transtorno bipolar tipo I (Sachs e Thase, 2000a). Dados sobre subtipos de pacientes, como bipolares tipo II e cicladores rápidos, são raros na literatura.


Em muitos ensaios clínicos, há uma ênfase excessiva em significância estatística em detrimento do que aquele achado representa em termos de melhora clínica do paciente. Assim, uma redução de um ou dois pontos em uma escala pode ser extremamente significativa em termos estatísticos, mas apenas representando uma pequena melhora do estado geral do paciente. Assim, a leitura dos dados aqui apresentados deve ser contextualizada dentro desse prisma.


O ideal da medicina baseada em evidências seria que a decisão clínica fosse a união da evidência baseada em pesquisa mais os fatores individuais do paciente. Entretanto, outros fatores influenciam na decisão clínica da prescrição medicamentosa: experiência prática com a droga; doses mais fáceis de serem administradas; monitoramento do tratamento mais fácil ou difícil; custos do medicamento; familiaridade com a droga e, não menos importante, propaganda intensiva dos laboratórios.


Pontos a considerar no tratamento de manutenção


Adesão


Uma metanálise de 19 estudos com 546 indivíduos que apresentaram descontinuação do lítio demonstrou que o tempo para recaída era de três meses em 50% dos indivíduos. A recaída era usualmente maníaca, e os bipolares tipo I eram mais prováveis de recair. Assim, o tratamento deve objetivar a adesão dos pacientes como forma de eles se manterem eutímicos (Baker, 1994). Em conseqüência, os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de recorrência por ocasião da descontinuação da medicação.

Comorbidades

É importante também observar que tipo de comorbidade o paciente apresenta para escolher a droga que melhor se adapta ao seu perfil. Dependência química, diferentes transtornos de ansiedade, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade são entidades clínicas comórbidas freqüentes do transtorno bipolar.

Efeitos colaterais


Os efeitos colaterais das drogas são o principal fator de não-adesão (Fagiolini et al., 2003). Assim, deve haver monitoramento dos parâmetros basais e, ao longo do tempo, para identificar e tratar precocemente os efeitos colaterais dos pacientes em risco. Para drogas que aumentam o peso, por exemplo, mudanças nos níveis de glicose e lipídeos devem ser observadas.

Suicídio

A gravidade da depressão bipolar e o risco de o paciente bipolar cometer suicídio é alta. A taxa de prevalência de suicídio comparada à taxa observada na população é em geral 30 vezes maior (Jamison, 2000; Muller- Oerlinghausen, 2001).


Uso da psicoterapia/educação


A psicoterapia pode reduzir os fatores de risco de recorrência (paciente permanecendo eutímico), melhorando a adesão, propiciando as mudanças no estilo de vida, permitindo a detecção precoce de sintomas prodrômicos e melhor gerenciamento de dificuldades interpessoais (Miklowitz et al., 2000; Rothbaum e Astin, 2000).

Os principais objetivos do tratamento psicoterápico no transtorno bipolar, segundo Perry et al. (1999), são:

• adesão – é fundamental aumentar a adesão do

paciente ao tratamento;

• funcionamento social e ocupacional – melhorar

o desempenho dos pacientes em atividades sociais

e laborativas;

• melhorar a detecção de sinais precoces de

recorrências;

• educar o paciente acerca de sua doença e suas

medicações (explicar os vários sintomas, esclarecer

sobre prognóstico, instalar esperança, envolver

familiares);

• promover um estilo de vida saudável, por exemplo,

regularizar o ciclo sono–vigília;

• criar de forma colaborativa estratégias de lidar com

estresses, que, se não administrados apropriadamente,

podem provocar um episódio depressivo.

Existem evidências de que vários tipos de psicoterapia podem ajudar os pacientes a permanecerem eutímicos. A terapia cognitiva tem ajudado vários pacientes (Scott et al., 2001) bem como a terapia familiar (Miklowitz, 1997). Terapia de grupo pode também melhorar a adesão e a auto-estima (Colom et al., 2003). Grupos de suporte fornecem informações sobre o transtorno bipolar e seu tratamento para pacientes e familiares.


Uso de estabilizadores do humor


Os critérios para definir um estabilizador do humor são: ser eficaz na mania e em estados mistos, tratar depressão aguda bipolar, reduzir a freqüência e/ou gravidade de recorrências maníacas e/ou depressivas, não piorar mania ou depressão ou induzir mudança ou ciclagem rápida (Bowden et al., 1997).



Lítio


O lítio é o agente que possui mais evidências como tratamento de manutenção no transtorno bipolar, prevenindo recaídas de mania mais freqüentemente que de depressão (Bowden et al., 2003). Entretanto, o lítio é também um antidepressivo (Goodwin et al., 1992). Ele ainda reduz o risco de suicídio. Em uma metanálise, o lítio demonstrou diminuir o risco de o paciente cometer suicídio em 8,85% (95% IC: 4,1 a 19,1) (Tondo et al., 2001).

Os pacientes para os quais o lítio é preferido são aqueles com doença hepática, no estágio final da gravidez e jovens adolescentes (Sachs et al., 2000).

Uma revisão da Cochrane envolvendo nove estudos concluiu que o lítio é mais eficaz do que o placebo em prevenir todas as recaídas dos pacientes com transtorno bipolar – 61% com placebo e 33% com lítio (Burgess et al., CDRS 2001).


Valproato


O valproato foi a primeira droga, após o lítio, a demonstrar que tem efeito no tratamento de manutenção do transtorno bipolar.

Em um estudo, embora os tratamentos (valproato, lítio e placebo) não tenham mostrado diferença estatisticamente significativa no tempo para ocorrer uma recorrência, o valproato revelou ter efeito profilático melhor que o lítio em medidas secundárias (maior tempo de duração bem-sucedida de profilaxia e menor deterioração de sintomas depressivos) e melhor que o placebo com taxas menores de descontinuação. Efeito profilático parece ser maior contra os episódios maníacos do que contra os episódios depressivos (Bowden et al., 2000).

O efeito positivo do valproato em remitir um episódio de mania pode ser um bom preditor para a resposta profilática (Bowden et al., 2000).

Outros estudos demonstram que o valproato sozinho ou em combinação tem eficácia equivalente ao lítio e possivelmente maior que a carbamazepina (Davis et al., 1999).

Os pacientes para os quais o valproato é preferido são aqueles com doenças cardíacas, renais, TCE, idosos com demência e dependência química (Sachs et al., 2000).


Carbamazepina

Uma série de estudos já foi publicada relacionando a carbamazepina (CBZ) e a oxcarbamazepina com profilaxia do transtorno bipolar (Lusznat et al., 1988; Coxhead et al., 1992).


O lítio mostrou-se melhor que a carbamazepina em morbidade interepisódica, taxas de desistência e de re-hospitalização (Kleindienst e Greil, 2002). Em quatro estudos, a carbamazepina foi comparada com o lítio em tratamento de manutenção do transtorno bipolar (Placidi et al., 1986; Watkins et al., 1987; Lusznat et al., 1988; Coxhead et al., 1992). Em apenas um estudo o lítio foi superior (Watkins et al., 1987), nos outros três estudos, as drogas obtiveram resultado semelhante (Keck et al.,1998). Carbamazepina é indicada como tratamento no início da doença e com um padrão alternativo do humor. Uma comparação de dez estudos de carbamazepina com o lítio mostrou uma eficácia semelhante (Davis et al., 1999). Um estudo mostra que apenas 8% dos pacientes tratados com carbamazepina ficaram estáveis por três a quatro anos (Post et al., 1990).

A carbamazepina tem potencial de interação importante com outras drogas, por isso ela vem sendo substituída pela oxcarbamazepina. Esta última tem uma série de vantagens sobre a carbamazepina: não é necessário monitorar os níveis plasmáticos, realizar testes de funções hepáticas nem testes sangüíneos, e causa menos indução do citocromo P450.


Lamotrigina

A lamotrigina demonstrou ser tão eficaz quanto o lítio no tratamento de manutenção dos pacientes com transtorno bipolar (Bowden et al., 2003). Tem algumas vantagens em seu uso: não apresenta ganho de peso nem déficit cognitivo, não é necessário controlar níveis sangüíneos. Tem eficácia no tratamento de recaídas depressivas (Ernst et al., 2003). Possui eficácia mínima em mania.

Ela também tem demonstrado resultados favoráveis na manutenção de pacientes bipolares tipo II e ciclagem rápida (Calabrese et al., 2000). A monoterapia da lamotrigina foi significativamente mais eficaz do que o placebo na depressão bipolar I (Calabrese et al., 1999).


Topiramato


Cinco estudos negativos controlados por placebo falharam. É útil como medicamento adjuvante e na redução de peso (Chengappa et al., 2001). Não é usado como droga de primeira linha para tratamento de manutenção do transtorno bipolar. Em um estudo com 76 pacientes uma melhora leve foi vista em 47% e moderada em 13% de bipolares tratados com topiramato (Ghaemi et al., 2001).


Gabapentina


Dois ensaios clínicos controlados por placebo falharam em demonstrar um desfecho clínico favorável. Não é usado como droga de primeira linha para tratamento de manutenção do transtorno bipolar (Letterman e

Markowitz, 1999).


Um estudo naturalístico em pacientes com transtorno bipolar resistente produziu 18 respostas positivas com gabapentina (Schaffer e Schaffer, 1997). A gabapentina foi considerada eficaz em 30% dos pacientes com transtorno bipolar ou unipolar (Ghaemi et al., 1998). Em um estudo com a lamotrigina, a gabapentina não foi melhor que o placebo (Obrocea et al., 2002).


Outras drogas


Metilfenidato – Mostrou-se eficaz em 11 de 14 pacientes com depressão bipolar (El-Mallakh, 2000).

Ômega-3 – Os ácidos ômega-3 produziram uma remissão significativa mais longa do que o placebo em alguns pacientes bipolares (Stoll et al., 1999).

Pramipexole – Há relatos de pacientes com depressão bipolar resistente em que a introdução da pramipexole produziu uma melhora (Goldberg et al., 1999).

Tiabagina – Tiabagina pode ser uma droga útil como terapia adjuntiva do transtorno bipolar, continuando ser eficaz por diversos meses (Schaffer e Schaffer, 1999).


Bloqueadores de canais de cálcio (verapamil, nimodipina, diltiazeno) – Embora tenham demonstrado alguma eficácia no tratamento de transtorno bipolar, estas drogas não são usadas como medicamentos de primeira linha para tratamento de manutenção (Giannini et al. 1987).


Uso de antipsicóticos


Enquanto a eficácia dos antipsicóticos como tratamento de manutenção do transtorno bipolar não tenha sido sistematicamente estudada, estas drogas têm sido comumente utilizadas. Até 1998, não havia nenhum ensaio randomizado controlado que comparasse antipsicóticos com os estabilizadores na manutenção do transtorno bipolar (Tohen e Zarate, 1998).

Típicos

Embora sejam eficazes no tratamento de mania, não demonstraram eficácia em tratar depressão bipolar e têm pouca relevância no tratamento de manutenção. Os antipsicóticos típicos não foram usados com a indicação acima em virtude dos efeitos colaterais importantes observados ao longo do tempo como discinesia tardia, ganho de peso, sedação e disfunção sexual que levam à não-adesão (Esparon et al., 1986).


Atípicos

Ensaios clínicos duplos-cegos randomizados com antipsicóticos atípicos no tratamento de manutenção do transtorno bipolar são escassos na literatura. Entretanto, existem evidências para alguns antipsicóticos atípicos.

Clozapina

Pacientes em fase maníaca ou psicótica do transtorno bipolar ou esquizoafetivo responderam significativamente melhor que os pacientes com síndromes depressivas graves (unipolar, bipolar ou esquizoafetivo) (Zarate et al., 1995). O problema de agranulocitose, entre outros efeitos colaterais, impede o uso mais generalizado da clozapina. Esta tem sido usada com sucesso no tratamento de transtorno bipolar refratário (Suppes et al., 1999).

Risperidona

Existe evidência no tratamento do episódio de mania, mas não há dados em depressão bipolar. Em doses elevadas comporta-se como antipsicótico típico, incluído como efeito colateral o aumento de prolactina

(Ghaemi e Sachs, 1997).

Olanzapina

Embora alguns pesquisadores acreditem que não há papel da olanzapina como monoterapia no transtorno bipolar (Lund et al., 2000), existem evidências que apontam papel positivo da olanzapina na manutenção do transtorno bipolar.

Seis ensaios clínicos com 1.422 participantes foram incluídos nessa revisão, havia uma alta taxa de recaída de falha em completar o tratamento em todas as drogas, o que pode ter viciado as estimativas de eficácia relativa (Bhana e Perry, 2001).

A olanzapina sozinha ou em associação com fluoxetina tem demonstrado eficácia em controlar a depressão bipolar (Tohen et al., 2002). Os pacientes que usaram olanzapina adicionada a lítio ou valproato em comparação a aqueles que usaram apenas lítio ou valproato levaram mais tempo para ter recaídas (Tohen et al., 2002).

Os efeitos colaterais mais importantes são: ganho de peso e hiperinsulinemia.


Quetiapina

Existe estudo da quetiapina em mania, mas a literatura sobre o uso de quetiapina na profilaxia do transtorno bipolar é limitada a casos clínicos e não há estudos sistemáticos (Zarate et al., 2000).

Ziprasidona

Existe evidência de que a ziprasidona é eficaz no tratamento da mania aguda. Entretanto, ainda não há sólida evidência que seja também eficaz no tratamento de manutenção (Gnanadesikan et al., 2003).

Aripiprazol

O papel do aripiprazol está bem estabelecido no tratamento da mania aguda (Keck et al., 2003); entretanto, não há na literatura estudos controlados sobre a eficácia do aripiprazol no tratamento de manutenção do transtorno bipolar (Taylor, 2003).


Uso de antidepressivos

A maioria dos estudos envolvendo o uso de antidepressivos em transtorno bipolar foca os antidepressivos tricíclicos, que têm demonstrado poder para induzir mania ou hipomania (Silverstone e Silverstone, 2004).

O uso de antidepressivos parece desestabilizar alguns pacientes, particularmente, pacientes com episódios mistos (Post et al., 2003). A indução de ciclagem rápida é também associada ao uso de antidepressivos em transtorno bipolar (Kusumakar, 2002).

Os antidepressivos de primeira escolha para tratar depressão bipolar são: os ISRS e a bupropiona, como segunda escolha a venlafaxina tem sido recomendada (Sachs et al., 2000). Entretanto, não há evidências clínicas que sugiram qual estratégia é a melhor.

A informação disponível não apóia a eficácia do tratamento de manutenção para depressão bipolar com ou sem co-terapia com estabilizador do humor (Ghaemi, et al., 2001).

Uso de ECT

O uso da eletroconvulsoterapia (ECT) deve ser reservado para os pacientes que apresentam risco de suicídio e para aqueles que apresentam depressão refratária. É um tratamento muito eficaz na fase aguda, mas a necessidade de administração em hospitais e problemas de memória contra-indicam-no como primeira opção em tratamento de manutenção (Tsao, 2004).


Terapia de combinação


O racional do tratamento com várias drogas para manter os pacientes eutímicos é que somente 50% dos pacientes respondem a uma droga apenas e que pacientes bipolares freqüentemente apresentam comorbidades. Assim, múltiplos mecanismos de ação proporcionam melhor controle do quadro clínico e são consistentes com outros enfoques usados para tratar outras patologias como hipertensão, câncer e HIV (Biederman et al., 1998; Findling et al., 2001).


Foi demonstrado que o paciente bipolar usa em

média 4,2 medicações (Sachs e Thase, 2000). Assim, a monoterapia no transtorno bipolar é exceção ao invés de regra.

Drogas combinadas podem permitir doses menores e, portanto, melhor toleradas de ambos os medicamentos. Entretanto, os perfis podem ser complementares (lítio ou valproato mais lamotrigina).

Algumas drogas podem ter efeitos colaterais aditivos como, por exemplo, olanzapina e valproato (ganho de peso).

Lítio + Antipsicótico – O lítio tem sido usado juntamente com antipsicótico em terapia de manutenção (Small et al., 1995).

Lítio + Carbamazepina – Esta combinação é usada intensamente e parece segura e eficaz, especialmente no ciclo rápido (Small et al., 1995).

Lítio + Fluoxetina – Esta combinação parece prevenir a depressão em pacientes bipolares (Tondo et

al., 1997).

Lítio + Lamotrigina – Relatos de caso indicam que esta pode ser uma combinação útil (Calabrese et

al., 1996).

Valproato + Carbamazepina – Houve diversos relatos da eficácia, por exemplo, quando o valproato foi adicionado aos pacientes que não respondiam à carbamazepina (Schaff et al., 1993).



Tratamento de manutenção na gravidez


O lítio pode causar anomalia de Ebstein. Uma metanálise detectou a proporção de 0.05%, ou seja, risco relativo 10 a 20 vezes maior que a população em geral (Cohen et al., 1994). O risco de espinha bífida com o uso de carbamazepina (0,5% a 1,0%) e valproato (3% a 8%) em mulheres em idade reprodutiva é observado (Holmes et al., 2002; Viguera et al., 2002).

Diretrizes

O nível de recomendação do Guideline para tratamento da APA (American Psychiatric Association, 2002) é classificado em níveis (I – sólida evidência, II – evidência moderada, III – recomendação feita baseada em circunstâncias individuais). Assim, as seguintes recomendações existem para o tratamento de manutenção do transtorno bipolar:

• após um episódio de mania (I)

• em bipolar II (II)

• uso de lítio e valproato (I)

• uso de lamotrigina e carbamazepina (II)

• tratamento deve ser continuado para tratar episódios agudos (I)

• intervenções psicossociais podem ser acrescentadas (I)

Se um quadro depressivo emergir, as seguintes condutas poderão ser tomadas (APA – Guideline, 2002):

• depressão leve ou moderada – otimizar o tratamento com estabilizador de humor ou adicionar um segundo estabilizador/ antidepressivo;

• depressão com ciclagem rápida – evitar antidepressivos, estabilizador em uso mais segundo (preferencialmente lítio ou valproato) ou ainda lamotrigina.

• depressão refratária – ECT.

Segundo o Expert Consensus Guideline Series (Sachs et al., 2000) as seguintes recomendações são feitas:

• usar um estabilizador de humor em todas as fases do tratamento;

• quando um antipsicótico for necessário, os atípicos devem ser preferidos para o tratamento;

• depressões leves devem ser tratadas com um estabilizador de humor em monoterapia;

• depressão grave deve ser tratada com um antidepressivo mais um estabilizador do humor;

• mania ou depressão com ciclos rápidos deve ser tratada inicialmente com apenas um estabilizador de humor, de preferência o divalproato.


A Associação Britânica de Psicofarmacologia (Goodwin, 2003) elaborou também um consenso para tratamento do transtorno bipolar, que é semelhante ao da APA. Faz a inclusão da olanzapina como medicamento de manutenção, sendo esta mais eficaz na prevenção de episódios maníacos que depressivos.



Conclusão



Qualquer conclusão deve ser feita com cuidado, em virtude da limitada evidência disponível, com poucos estudos controlados disponíveis, número reduzido de pacientes em cada estudo, desfecho medido por resposta, ao invés de remissão, não-distinção entre recaída e recorrência e freqüentemente o uso de hospitalização como único critério de desfecho clínico.


Como recomendações gerais, caso seja necessário realizar mudanças na medicação para que o paciente continue eutímico, fazer uma mudança de cada vez, fazer avaliações sistemáticas, fazer suposições razoáveis como associar duas drogas de classes diferentes do que duas drogas de uma mesma classe. Prioridade em qualquer tratamento de manutenção deve ser dada aos fatores do paciente, como minimizar efeitos colaterais e maximizar adesão.


Em resumo, as drogas que têm demonstrado evidência sólida no tratamento de manutenção do transtorno bipolar em ordem decrescente de evidência são: lítio, valproato, carbamazepina, olanzapina e lamotrigina (esta última para depressão bipolar).




Referências bibliográficas



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Órgão Oficial do Departamento e Instituto de Psiquiatria

Faculdade de Medicina - Universidade de São Paulo
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol32/s1/63.html

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ROTAÇÃO

OH MUNDO VASTO E COMPLICADO, QUE ME DEIXA SEMPRE IRADO, COM ESSA DÚVIDA SEMPRE APARENTE, ME SINTO AS VEZES DESCONTENTE, NESSE DIA-A-DIA QUE ME CONTRASTA, AO RAIAR DO SOL ME ANIMO, AO CAIR DA NOITE ME VEJO SOZINHO, E COMO NA EVOLUÇÃO DE UM SER, VOU CAMINHANDO SEM SABER.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

MANHÃ DE CARNAVAL

A MANHÃ ESTÁ SOMBRIA, AS PORTAS ESTÃO TODAS FECHADAS, NINGUÉM ESCUTAVA O QUE EU SENTIA, NO MEU CORAÇÃO A SOLIDÃO SE MARCAVA, O RETRATO NÃO ERA MAIS O MESMO, O SOM IA FICANDO CADA VEZ MAIS BAIXO, MEU CORPO ERA VÍTIMA DO MEDO, E DE UM SOFRIMENTO INSEPARÁVEL, NAQUELE MOMENTO O FRIO SE ESPALHAVA, A CHAMA SE APAGAVA, A MOLDURA NÃO SE ENCAIXAVA, E A MANHÃ DE CARNAVAL SE ACABAVA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

MUTAÇÃO

ESTAVA EU NAQUELA FESTA, NAQUELA FESTA QUE O CORPO ENGANAVA, A MENTE SE DEFINHAVA, A PERSONALIDADE VIAJAVA NO TAPETE DA FALSIDADE, NAQUELA FESTA EU NÃO ME ENCONTRAVA, SIMPLESMENTE VIA O ROSTO DELA NO MEIO DE UMA DROGA BANAL, O SONHO CHEGAVA DEVAGAR, MEU SANGUE CORRIA ENTRE AS VEIAS NO COMPASSO DA MINHA SOLIDÃO, NAQUELA FESTA, MINHA VIDA PASSAVA, MINHA HISTÓRIA PASSAVA, AS HORAS PASSAVAM, SÓ A MINHA DOR QUE NUNCA PASSA, OS PENSAMENTOS VEM NA MINHA CABEÇA, O MUNDO É TÃO LINDO, SUJO E VAGO, HÁ TEMPOS QUE OS TEMPOS NÃO MUDAM, HÁ PESSOAS QUE AS PESSOAS NÃO JULGAM, HÁ MUROS QUE AS PERNAS NÃO PULAM E SEMPRE HAVERÁ FESTAS COMO AQUELA FESTA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

SIMPLESMENTE VIVA

MAIS UM DIA SE PASSOU DESSA INFINITA LUTA, CHEIA DE CONFLITOS, DÚVIDAS MARCANTES E PESSOAS BRINCANDO COM A PUREZA DE UM SENTIMENTO, MAS COMO NÃO PERDOAR SE ISSO SEMPRE ACONTECE E VAI ACONTECER, JÁ NÃO SEI MAIS O QUE É VERDADE, MENTIRA, SONHAR, ACORDAR OU REPENSAR. SÓ ME DÊ UMA SAÍDA DESSA CADEIA SOMBRIA QUE INSISTI EM ME "CONFORTAR" ENFORCANDO MINHA SINCERIDADE E TRAINDO MINHA FORMA TOTALMENTE CEGA E DOLOROSA DE PENSAR. O QUE MAIS PERTURBA É SABER QUE NÃO FOI A PRIMEIRA, NEM A ÚLTIMA DESSAS ARMADILHAS FALSAS QUE JULGAM ESTAR SEMPRE DESATIVADAS, MAS NUNCA ASSUMEM A EXPLOSÃO. SIMPLESMENTE VIVA, SIMPLESMENTE BONS AMIGOS, SIMPLESMENTE SINCERIDADE, SIMPLESMENTE HUMILDADE.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

terça-feira, 8 de junho de 2010

HISTÓRIA DO TRANSTORNO BIPOLAR

HISTÓRIA: A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem dois tipos principais do distúrbio bipolar: com predomínio de depressão (tipo II) e com predomínio de mania (tipo I).http://www.wikipedia.org/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

DISTANTE














BURACOS NEGROS, NUVENS SOMBRIAS, VENTOS LIGEIROS, MONTANHAS ESQUECIDAS, LUZES DO HORIZONTE, ESPAÇOS VAZIOS, SERES QUE SE ESCONDEM, MUNDO FRIO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

terça-feira, 1 de junho de 2010

TRANSTORNO BIBOLAR DO HUMOR




















TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR
O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), também conhecido como Transtorno Bipolar do Humor (TBH) e, antigamente, como Psicose Maníaco Depressiva (PMD), é uma doença relacionada ao humor ou afeto, classificada junto com a Depressão e Distimia. O TAB se caracteriza por alterações do humor, com episódios depressivos e maníacos ao longo da vida. É uma doença crônica, grave e de distribuição universal, acometendo cerca de 1,5% das pessoas em todo o mundo.
O TAB é considerado uma doença psiquiátrica complexa e, muito embora tenha um quadro clínico variado, é uma das doenças com sintomatologia mais consistente ao longo da história da psiquiatria. Sua forma típica (euforia-depressão) é bem caracterizada e reconhecível, permitindo o diagnóstico precoce e confiável.
Durante a fase de euforia do Transtorno Bipolar do Humor, a auto-estima, o vigor e a energia física aumentam e a pessoa passa a agir em ritmo acelerado, fica inquieta e agitada, a necessidade de sono diminui. Começa a ter sentimentos de grandeza, considera-se especial e se sente como se não tivesse limites. Os planos grandiosos e mirabolantes se multiplicam, as idéias fluem rapidamente e não consegue concluir as idéias, pulando rapidamente para outros assuntos.
Há perda da inibição social natural durante a euforia e atitudes inadequadas ou extravagantes aparecem, como fazer compras desenfreadamente ou vestir-se de forma exuberante. Algumas pessoas podem ficar agressivas e algumas outras chegam a ter alucinações e delírios.
No DSM.IV (Classificação Norte-americana das Doenças Mentais) são classificados 2 tipos de TBH. O Tipo I, onde a maioria dos episódios de alteração do humor são do tipo euforia e o Tipo II, ao contrário, ou seja, a maioria dos episódios são depressivos.
Pelo DSM.IV, a característica essencial do Transtorno Bipolar I é um curso clínico caracterizado pela ocorrência de um ou mais Episódios Maníacos ou Episódios Mistos. Com freqüência, os indivíduos também tiveram um ou mais Episódios Depressivos Maiores. Por outro lado, a característica essencial do Transtorno Bipolar II é um curso clínico marcado pela ocorrência de um ou mais Episódios Depressivos Maiores, acompanhados por pelo menos um Episódio Hipomaníaco
O episódio de mania ou euforia é o sintoma mais característico do TAB e, em virtude das graves mudanças de comportamento e conduta que provoca, é o que mais resulta em internações agudas. Um grau um pouco mais leve que a mania é a hipomania praticamente desconhecida pela maioria dos clínicos, é um estado afetivo muito confundido com a personalidade borderline, histriônica (histérica) ou anti-social.
Em nosso meio, segundo dados do Sistema Único de Saúde de São Paulo, mais de 10 mil internações por ano são devidas ao TAB, predominantemente entre as mulheres, pois, em homens, prevalecem os diagnósticos de alcoolismo e esquizofrenia.
As estimativas acerca da prevalência de TAB na população são bastante acanhadas, devido à rigidez dos critérios de diagnóstico propostos pelas classificações atuais. Assim, a prevalência para o Transtorno Bipolar do Humor do tipo 1, que é o tipo com mais episódios de euforia do que depressão, ao longo da vida, nos EUA, alcança 1%. Na cidade de São Paulo essa prevalência é de 1% (Andrade, 2002). Estudos que consideram critérios mais flexíveis de diagnóstico já apresentam uma prevalência de 4% a 8% durante a vida. Apesar do interesse nestes quadros ter aumentado nos últimos anos, os portadores de TAB continua sendo tardiamente diagnosticados e, conseqüentemente, inadequadamente tratado.
Causas
Em relação às causas do TAB, tem sido muito relevante a sugestão de hereditariedade. Segundo Cardno (1999), a concordância de TAB entre gêmeos idênticos (monozigóticos) varia de 60% a 80%, e o risco de desenvolver TAB em parentes de primeiro grau de um portador de TAB situa-se entre 2% e 15%. A quantidade de gêmeos monozigóticos onde não há concordância de TAB reflete a importância dos fatores ambientais.
A genética considera a TAB como tendo de um “modo complexo” de transmissão, cuja manifestação dependeria da presença de um conjunto de genes que interagem entre si, até o momento de conhecimento pouco definido. Resumindo, compreende-se que o aparecimento dessas doenças de transmissão complexa dependa da presença de um conjunto de genes de suscetibilidade, os quais, ao sofrerem influência do meio, manifestam-se precipitando as alterações necessárias para a eclosão da doença em questão.
Inúmeras alterações na função cerebral têm sido descritas em pacientes apresentando quadros de depressão e mania. Pesquisas utilizando modelos genéticos, neuroanatômicos, neuroquímicos e de neuroimagem no TAB têm trazido importantes hipóteses teóricas e conceituais para o melhor entendimento de como certos mecanismos biológicos podem afetar a manifestação clínica da doença, seu curso e sua resposta aos tratamentos.
Mania
A crise de mania se caracteriza pela expansão e elevação patológica do afeto ou do humor e as funções vegetativas estão também alteradas, como sono, cognição, motricidade e nível de energia. Na mania franca o pensamento é sempre bastante rápido, podendo evoluir para a fuga de idéias enquanto o discurso é prolixo e a pessoa sente forte pressão para falar. As idéias costumam ser de grandeza (delírio de grandeza ou megalomania), podendo ter outras idéias delirantes, como por exemplo, de perseguição, de objeto de inveja, de messianismo, etc. Como nossa sociedade glorifica quem é extrovertido, quem pensa rápido, quem fala eloqüentemente, essas pessoas podem passar socialmente desapercebidas.
No episódio maníaco clássico o humor está expansivo ou eufórico, a necessidade de sono está diminuída, há aumento da energia global, física e mental, aumento das atividades dirigidas a objetivos de trabalho ou prazerosas, aumento da libido, inquietação e até agitação psicomotora (aumento de atividade física e psíquica). Geralmente a crítica está prejudicada e os ajuizamentos emitidos se afastam da realidade do paciente.
Há alguma confusão de diagnóstico quando os episódios têm irritabilidade, idéias delirantes paranóides (de perseguição), agitação psicomotora e sintomas depressivos com labilidade afetiva. Nesses casos, pessoas menos avisadas podem pensar em Psicose Esquizofrênica.
De modo geral, as crises de euforia (mania) podem ser caracterizadas pelos seguintes sintomas:
1.- auto-estima inflada, grandiosidade, sensação de ser mais e melhor que os outros e, algumas vezes quando tem delírio, reconhecendo ser predestinado a alguma coisa muito importante.
2.- necessidade de sono diminuída, sentindo-se bem e repousado com apenas 3 horas de sono.
3.- mais eloqüente e loquaz do que o habitual, pressão por falar, interrompendo os outros.
4.- perda da inibição social, falta de crítica para com as situações ridículas e vexatórias
5.- fuga de idéias (mudança de assunto rápido sem conclusão do anterior) ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo mais do que as palavras podem pronunciar.
6.- distraibilidade, a atenção é desviada com excessiva facilidade para estímulos externos insignificantes ou irrelevantes, dispersão da atenção.
7.- aumento da atividade dirigida a objetivos sociais, no trabalho, na escola ou sexualmente.
8.- agitação psicomotora, excesso de movimentos
9.- envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para insensatez, perigo, inconseqüência, como por exemplo, envolvimento em compulsão para compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros tolos.
As classificações mais utilizadas em psiquiatria enfatizam o quadro clássico da mania. O diagnóstico pelo DSM-IV requer humor persistente e anormalmente elevado, expansivo ou irritável durando pelo menos uma semana.
Outras Classificações
Durante muito tempo o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) foi considerado apenas ao que se considera hoje a sua forma mais grave. A classificação DSM.IV, já com mais de 10 anos, reconhece somente os tipos I e II, entretanto, os pesquisadores estão ampliando os conceitos e os tipos da bipolaridade. Já se fala em Transtornos do Espectro Bipolar e, de acordo com abordagem mais recente, existem quatro tipos de transtorno bipolar, que se caracterizam basicamente pela intensidade i em que ocorre a alteração do humor.
Tipo I: Afeta apenas 1 % da população, é a forma mais intensa, com forte alteração do humor, por apresentar fases de mania plena. Apresenta toda a amplitude de variação do humor, do pico mais alto (mania plena), que pode durar várias semanas, até depressões graves. Em geral, inicia-se entre 15 e 30 anos, mas há casos de início mais tardio. É comum apresentar sintomas psicóticos, como delírios (pensamentos fora da realidade) ou alucinações (ouvir vozes que não existem, por exemplo). Se não for tratado, em geral prejudica enormemente o curso da vida do paciente.
Tipo II: A alteração do humor não é tão intensa quanto no Tipo I, mas apresenta fases de hipomania (pequena mania) e depressão. Assim sendo, nesse tipo a fase maníaca é mais branda e curta, chamada de hipomania. Os sintomas são semelhantes, mas não prejudicam a pessoa de modo tão significativo. As depressões, por outro lado, podem ser profundas. Também pode iniciar na adolescência, com oscilação de humor, mas uma parte dos pacientes só expressa a fase depressiva ao redor dos 40 anos. Com freqüência, os sintomas de humor deixam de ser marcadamente de um pólo para ter características mistas, turbulentas.
Tipo III: O Tipo III é semelhante ao tipo II, porém o quadro de hipomania é desencadeado pelo uso de antidepressivos ou psicoestimulantes. É uma classificação usada apenas quando a fase maníaca ou hipomaníaca é induzida por um antidepressivo ou psicoestimulante, ou seja, os pacientes fazem parte do espectro bipolar, mas o pólo positivo só é descoberto pelo uso destas drogas. Sem o antidepressivo, em geral manifestam características do temperamento hipertímico ou ciclotímico. Como regra, devem ser tratados como bipolares, mesmo que saiam do quadro maníaco com a retirada do antidepressivo.
Tipo IV: No tipo IV a oscilação de humor é mais leve e o paciente é, geralmente, uma pessoa com temperamento mais determinado, dinâmico, empreendedor, extrovertido e expansivo, e que, esporadicamente, passa a ter o humor mais turbulento e depressivo na meia-idade. Esses pacientes nunca tiveram mania ou hipomania, mas têm uma história de humor um pouco mais vibrante, na faixa hipertímica, que freqüentemente gera vantagens. A fase depressiva pode só ocorrer em torno ou depois dos 50 anos e às vezes é de característica mista e oscilatória.
Além desses quatro tipos, há a ciclotimia, que se caracteriza por um traço de personalidade cujo humor é oscilante e desregulado, e cujas fases não chegam a ser configuradas como mania ou depressão.
Curso
O Transtorno Bipolar I é um transtorno recorrente, ou seja, mais de 90% das pessoas que tiveram um Episódio Maníaco terão futuros episódios. Aproximadamente 60 a 70% dos Episódios Maníacos freqüentemente precedem ou se seguem a Episódios Depressivos, mas o padrão de alternância é característico para cada pessoa.
O número de episódios durante a vida (tanto Depressivos quanto Maníacos) tende a ser superior para Transtorno Bipolar I, em comparação com Transtorno Depressivo Recorrente. Estudos do curso do Transtorno Bipolar I, antes do tratamento de manutenção com lítio, sugerem que ocorrem quatro episódios em média a cada 10 anos. O intervalo entre os episódios tende a diminuir com a idade.
Aproximadamente 5 a 15% das pessoas com Transtorno Bipolar têm quatro ou mais episódios de alterações severas do humor, tais como, Episódio Depressivo Maior, Episódio Maníaco, Episódio Misto ou Episódio Hipomaníaco, que ocorrem dentro de um determinado ano. Embora a maioria das pessoas com Transtorno Bipolar retorne a um nível plenamente normal de funcionamento entre os episódios, alguns deles, entre 20 e 30%, continuam apresentando instabilidade do humor e dificuldades interpessoais ou ocupacionais.
Estudos recentes demonstram que o Transtorno Bipolar, além das constantes alterações de humor, é capaz de danificar a estrutura do DNA, aumentando o risco para o desenvolvimento de doenças não-psiquiátricas, como as cardiovasculares, e de comprometer o funcionamento normal do cérebro. O distúrbio pode eclodir uma guerra tóxica no cérebro e no organismo. Durante os processos de depressão e mania (euforia) ocorre no organismo a emissão de radicais livres, moléculas que podem intoxicar o sistema nervoso central, ocasionando danos ao DNA e ativando mecanismos inflamatórios. Paralelamente, há redução dos níveis de uma proteína chamada fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), responsável por proteger os neurônios. Nos primeiros episódios da doença, no entanto, as alterações cerebrais não são detectadas. Com a diminuição do BDNF, os neurônios ficam propensos a um processo de morte programada (apoptose). As células perdem inicialmente suas ramificações e, na seqüência, pode ocorrer a morte celular. Como resultado, além das dificuldades de memória, os bipolares perdem a capacidade de concentração - o que os impede de manter rotinas e terminar atividades importantes - e têm prejuízos na capacidade de aprendizagem.
Pacientes bipolares com alteração do gene do BDNF apresentam também uma diminuição das proteínas creatina e fosfocreatina no córtex pré-frontal. Essas alterações genéticas algumas vezes associadas a disfunções cerebrais específicas, como alteração do metabolismo de energia, que pode levar ao aparecimento ou piora dos sintomas da doença, como depressão, desânimo, desatenção ou dificuldade de memória.
No Brasil, os indivíduos são diagnosticados, em média, 10 anos após o primeiro episódio da enfermidade. Se detectada antes, é possível dar início ao tratamento, e a bipolaridade causará menos efeitos negativos no organismo.
Assim sendo, o Transtorno Bipolar é uma doença psiquiátrica grave e potencialmente incapacitante quando não tratada a tempo e adequadamente. Nesse sentido, é de fundamental importância que o diagnóstico seja estabelecido e o tratamento iniciado o mais precocemente possível. A mortalidade em pacientes bipolares está aumentada devido a maiores taxas de suicídio, doenças cardiovasculares e neoplasias. Não se conhece o mecanismo exato pelo qual o tratamento pode reduzir a mortalidade do transtorno bipolar, mas aparentemente a redução dos episódios de mania e depressão tem um papel importante.
Rubens Mário Mazzini Rodrigues, MD
Médico Psiquiatra - Porto Alegre - RS - CREMERS 9760 http://www.yatros.com.br/artigos/tab.html

RIR NUNCA É DEMAIS E SORRIR SEMPRE TRAZ ALGO MAIS!


Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz
apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, tô treinando pra morrer!
Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o
técnico pergunta:
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.
Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!
Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!
Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!
Você ta na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um
que pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, tô esperando meu apartamento descer pra me pegar.
O homem chega à casa da namorada com um enorme buque de flores. Até
que ela diz:
- Flores?
- Não! São cenouras.
Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro??
- Não, me dá tudo em clips!

AUTOR: DESCONHECIDO


SINTOMAS: TRANSTORNO BIPOLAR


Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar: aumento de energia e disposição, humor eufórico, irritabilidade, impaciência, "pavio curto", distração, exaltação, pensamento acelerado, tagarelice, insônia, otimismo exagerado, aumento da auto-estima, gastos excessivos, falta de senso crítico. Em casos mais graves pode ocorrer: delírios e alucinações, abuso de álcool ou drogas, idéias de suicídio, desinibição exagerada, comportamentos inadequados. http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Transtorno_Bipolar.htm

segunda-feira, 31 de maio de 2010

TRANSTORNO BIPOLAR


O Transtorno Bipolar é uma doença que se caracteriza pela alternância de humor, sendo que ora a pessoa fica eufórica (episódios de mania) ora deprimida, intercalando com períodos de normalidade. Apesar de transtorno bipolar do humor nem sempre ser facilmente identificado, existem evidências de que fatores genéticos possam influenciar o aparecimento da doença.Não devemos confundir transtorno bipolar com as alterações de humor motivadas por dificuldades cotidianas estressantes , pois estas são momentâneas e tendem a desaparecer quando as dificuldades são resolvidas.A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.

O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos com psicoterapia. O diagnóstico precoce aliada a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do portador desse distúrbio. A participação da família também é muito importante. Para auxiliar o paciente, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Esse entendimento trará ao paciente a sensação de apoio e compreensão que serão importantes atitudes no relacionamento familiar. Um bom conhecimento da doença e do seu tratamento pelo paciente, pelos seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, e é necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado.

http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Transtorno_Bipolar.htm

FLUÍDO LETAL


AS LÁGRIMAS NÃO FAZEM MAIS SENTIDO, O PÃO NÃO ADOÇA MAIS A BOCA, AS CHANCES SE PERDERAM NO CAMINHO, NADA MAIS, SIMPLESMENTE NADA MAIS, O CHORO REPRIME A SOLIDÃO, AS DESAVENÇAS OPRIMEM O AMOR, A DOR TRANSPARECIDA NA ESTUPIDEZ, A DÚVIDA DO FIM DESVENDADA NAS ENTRANHAS DA ALMA, BURACOS ETERNOS, TIROS NA ALMA, VIDA MALDITA, VIDA CHATA, VIDA SEM GRAÇA, A CHUVA CHEGARÁ EM PINGOS ESCUROS, O TREM DO DESESPERO ESTÁ PARTINDO, FELIZEZ OS AMADOS DE VERDADE, O ANCIÃO E A DESILUSÃO, NA POLTRONA DA SOLIDÃO ETERNA, NO VAGÃO DOS DESEMPARADOS!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

domingo, 30 de maio de 2010

DITADO OFICIAL

DITADO OFICIAL: QUANDO ESTOU GRILADO: É O TIPO DA COISA QUE É O TAL NEGÓCIO, QUANDO NÃO TEM SOLUÇÃO: FAZER O QUÊ? É O TIPO DA COISA QUE É O TAL NEGÓCIO...
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

INDEFESO

NUNCA TRAIA UM CORAÇÃO INDEFESO POIS AMANHÂ O SEU PODE ESTAR EM APUROS.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

TEMPOS

HÁ TEMPOS QUE OS TEMPOS NÃO MUDAM, HÁ PESSOAS QUE AS PESSOAS NÃO JULGAM, HÁ MUROS QUE AS PERNAS NÃO PULAM E SEMPRE HAVERÁ FESTAS COMO AQUELA FESTA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

O CACHORRO E O MENDIGO

O CACHORRO E O MENDIGO: DOIS NUMA SÓ ILUSÃO, VERSOS MALDITOS DE SOLIDÃO, VENTOS QUE NUNCA PASSARÃO, OLHOS VERMELHOS DE ESCURIDÃO VEJO A LUA DO CALÇADÃO, A VAGA LEMBRANÇA QUE CASTIGA O CORAÇÃO , NO OLHAR SINISTRO DA IMENSIDÃO, O CAMINHO DE DUAS ALMAS NA PERDIÇÃO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

FÉ NA ESPERENÇA

TENHAM SEMPRE FÉ, CORAGEM, ESPERANÇA, DETERMINAÇÃO, SABEDORIA, ESTEJÃO SEMPRE PRONTOS P A CARIDADE E TENHAM SEMPRE DEUS EM SEUS CORAÇÕES!!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

ACREDITAR?

o seu amor me fez pensar em acreditar, a minha dor me fez pensar em não pensar em acreditar, mesmo assim eu queria te encontrar e pensar que que vc ia pensar em me amar.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

ÉPOCA

A VIDA VAI PASSANDO, O CÉU É O MESMO, A TRISTEZA VAI FICANDO E EU NÃO SOU MAIS O MESMO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

PALAVRAS

PALAVRAS SÃO APENAS INSTRUMENTOS QUE ENGANAM PELA SUA MELODIA ENCANTADORA E POÉTICA, ENQUANTO QUE NO SUBMUNDO DE UMA LETRA INCOMPREENDIDA HÁ QUASE SEMPRE UMA MÁGOA, UM AMOR, UMA REVOLTA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

SENTIMENTOS

SENTIMENTOS SÃO INCÓGNITAS QUE SURGEM DIANTE DE NOSSA INOCÊNCIA E DESAPARECEM DIANTE DE NOSSA ESTUPIDEZ.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

ACASO

A EXPLOSÃO DE UM DIA, O DESABROCHAR DE UMA FLOR, A ESTRANHEZA DE UMA SINA, UM INESPERADO CASO DE AMOR.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

PORTAL

O ERRO É UMA PORTA ABERTA PARA A VERDADE INCERTA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

COMPREENSSÃO

O BARULHO É ALTO, A ANGÚSTIA ACORDA, O CINEMA ESTÁ VAZIO, E EU A ME CONTEMPLAR SOZINHO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

AQUELA FESTA

ME ENCONTRO NO MEIO DE UMA MULTIDÃO COM CABEÇAS QUE SE FUNDEM EM SORRISOS IGUAIS, MAS SE DIFEREM EM SEGREDOS DIFERENTES.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

CRISTAL DA SOLIDÃO

AS LAGRIMÁS CAEM NO MEU ROSTO, O MUNDO NÃO ESTÁ NEM AÍ, O SER HUMANO CORRE COMO LOUCO, QUANDO VI O CAOS NA IMENSIDÃO ME PERDI.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

JORNADAS

SE A VIDA É BELA, EU SOU HORRÍVEL, SE O AMOR É SINCERO, EU SOU IMPREVISÍVEL.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

PESSOAS

NUNCA SE ILUDA COM AS ARMADILHAS FALSAS QUE JULGAM ESTAR SEMPRE DESATIVADAS, MAS NUNCA ASSUMEM A EXPLOSÃO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

CAUSA

A VIDA ACONTECE NO DESPERTAR DE UMA SITUAÇÃO, E O ACASO DE UMA SITUAÇÃO ACONTECE NO SUBMUNDO DE UM MOMENTO CEGO E INESPERADO.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

CALENDÁRIO OBSCURO

SINTO O VENTO DA DOR BATER NO MOMENTO EM QUE A FELICDADE SE DESVIRTUA NA ABSORÇÃO PLENA DO FLUÍDO CONDICIONAL DO INFERNO ASTRAL QUE COMPÕE AS CONCEPÇÕES HUMANAS DO CONTEXTO DESASTROSO ENTRE LIMITAÇÕES E UTOPIAS.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

PERSEVERANÇA

FÉ, O REMÉDIO PARA O CONFORTO ESPIRITUAL DA ALMA,!!!! ESPERANÇA, A FORÇA QUE DÁ FORÇA, DEUS, O AMIGO PARA TODAS AS HORAS, PACIÊNCIA: UMA VIRTUDE.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

REFLEXÕES

viver, sonhar, repensar, pensar e pensar, condição, causa, efeito, ser e simplesmente ser, idéias e pensamentos, mágoas e subterfúgios, O QUE FOR SERÁ!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

O DECORRER DE UMA SENTENÇA

A TRISTEZA Q TRANSCORRE, A VERDADE INEXATA, A DOR Q MALTRATA, O CORAÇÃO SE ACOSTUMA COM A ANGÚSTIA, E O SOM DO DESESPERO ENTRANHADO NA ALMA.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

EGOÍSMO

SOMOS TODOS IGUAIS PREOCUPADOS EM SER DIFERENTES, E COM A CONCEPÇÃO DE QUE A NOSSA VERDADE É SEMPRE A ABSOLUTA!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

FAÇA SEMPRE O BEM

notícia de última hora: muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos!
AUTOR: UM SER PROTETOR E ESPECIAL

CARGA PESADA

A PEDRA DA VIDA É PESADA, POR ISSO DESVIE-SE DELA E SIGA EM FRENTE!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

VENÇA A TI MESMO

SABEDORIA: SEU MELHOR AMIGO E O SEU PIOR INIMIGO É VC MESMO, POR ISSO VENÇA A TI MESMO E SERÁS FELIZ E FORTE PARA OS DESAFIOS DA VIDA!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

MOMENTOS

CADA DIA É UM DIA, CADA NOITE É UMA NOITE, CADA SITUAÇÃO É UMA SITUAÇÃO, MAS CADA PROBLEMA É UMA REFLEXÃO, E CADA EMOÇÃO É UMA COMPREENSÃO!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

LEI UNIVERSAL

O AMOR É A GLÓRIA DA ALMA!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

TORMENTA

VIVA A PLENITUDE DA VIDA, MESMO QUE O SOFRIMENTO ATORMENTE, QUE A DÚVIDA ESTEJA SEMPRE PRESENTE, QUE O PROBLEMA SEJA PERSISTENTE, REINVENTE.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

FORÇA E MOVIMENTO

A GRANDE DINÂMICA E INFLUÊNCIA DAS CONSEQUÊNCIIAS DA VIDA, SÃO A MUDANÇA E A TRANSFORMAÇÃO DE APENAS UM INSTRUMENTO: "VOCÊ.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

MELANCOLIA

O CAMINHO É ÁRDUO, A TRISTEZA É PROFUNDA, O CALABOUÇO É FUNDO, A CANÇÃO É MELANCÓLICA, O PERSONAGEM ESTÁ SOLITÁRIO E CANSADO, É, POIS É!!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

MOLDURA VITAL

O QUADRO DA VIDA CONSISTE EM EMOLDURAR AS VIRTUDES E DESENHAR OS CAMINHOS ATRAVÉS DE RABISCOS TORTUOSOS E INESPERADOS!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

CAMINHO SEM RUMO

GOLPES DO DESTINO, SENTIMENTOS MALDITOS E INCESSANTES, JORNADAS INGLÓRIAS, VIDAS MARCADAS, QUE DESATINO, CONSEQUÊNCIAS ABUNDANTES!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

PENSAMENTOS INCESSANTES

OLHOS FECHADOS, CABEÇA PENSANTE, VERSOS NO ESPAÇO, PENSAMENTOS INCESSANTES!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

TERRA CANSADA

O CORAÇÃO DILACERADO, A ESTRELA QUE FAZ BRILHAR, O SENTIMENTO DISPEDAÇADO, A MÁGOA QUE CONSOME NO OLHAR, VENTOS DESNORTEADOS, VIDA Q FAZ CHORAR.
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

IMPREVISÍVEL

NÃO SE PREOCUPE COM O DIA DE AMANHÃ, POIS O PASSADO JÁ PASSOU, O PRESENTE É AGORA, OPS, JÁ PASSOU E O AMANHÃ É O ACASO DO PREVISÍVEL!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES

SEJA

SEJA BREVE, SEJA IMPOSSÍVEL, SEJA IMPREVISÍVEL, SEJA SEMPRE, SEMPRE UMA DÚVIDA, UMA MUDANÇA, UMA REVIRAVOLTA, OU SEJA, SEJA O QUE SER!!!!
AUTOR: HUGO GRACIANO MARTINS BORGES